quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

O que acontece dentro dos nossos lares?


-->
Resultado de imagem para imagens familia no interior da casa

O livro de Deuteronômio recorda os eventos no meio do povo de Deus e repete as leis para que assim se firmassem no coração daquela geração. Um comentário aparentemente fortuito chama a atenção: “Murmurastes nas vossas tendas e dissestes: Tem o Senhor contra nós ódio; por isso nos tirou da terra do Egito para nos entregar nas mãos dos amorreus e destruir-nos” (Dt 1.27).

Deus se refere aos comentários do povo de Israel que se davam dentro de suas casas. Deus viu a murmuração e a falsa impressão que os pais davam aos seus filhos de que Deus não era aliado, mas inimigo. Os comentários no interior de suas tendas estavam formando a concepção que aquela futura geração teria sobre Deus. Não sem razão, o livro de Juízes vai descrever a geração seguinte da seguinte forma: 

...outra geração apos eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco as obras que fizera a Israel... deixaram o Senhor, Deus de seus pais, que os tirara da terra do Egito, e foram-se após outros deuses, dentre os deuses dos gentios que havia ao redor deles, e os adoraram, e provocaram o Senhor à ira” (Jz 2.10,12).

O que falamos dentro de casa é muito importante. São os comentários feitos no dia a dia, no tempo que passamos juntos, ou ao redor da mesa que formam a cosmovisão, ética e compreensão de Deus no coração dos filhos.

O povo de Israel murmurava contra Deus. E ainda mais grave, criou em seus filhos uma falsa concepção de que Deus os odiava. Esta suspeita plantada em seus corações seria fatal para a próxima geração.

O que estamos dizendo em casa? Temos atitude de murmuração ou de gratidão? O que dizemos inspira fé em nossos filhos ou os distancia de Deus? A próxima geração amará ou terá uma relação de suspeita contra Deus? Nossos filhos serão crentes fieis ou se apostarão da fé? Nossos comentários, no interior das nossas  “tendas” são decisivos para promover a fé ou distanciar nossos filhos de Deus.

O que estamos fazendo?

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

Orar com a Palavra



Uma das coisas mais produtivas para o cristão é aprender ler a Bíblia em oração. O que significa isto? Na medida em que você lê a Palavra, você pode fazer algumas perguntas devocionais importantes:

1.     Há alguma promessa neste texto que preciso receber na minha vida? Muitas vezes Deus está falando de coisas tão preciosas, mas não oramos por aquilo. Portanto, ore de acordo com a palavra.

2.     Há algum pecado que devo confessar? Ao lermos a Palavra, somos constantemente confrontados. Por isto Jesus afirmou: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). Se você está em desacordo com a Bíblia, se arrependa, confesse e peça ao Espírito Santo para te ajudar.

3.    Há algum novo mandamento? Eventualmente nos deparamos com verdades que nunca havíamos considerado. Nesta hora é bom aprender e praticar. Ore também por isto.

4.     Há algum princípio espiritual que preciso aprender? Nem sempre a Bíblia é específica. Por exemplo: A Bíblia não condena ninguém a fumar. Entretanto, a Bíblia afirma que nosso corpo é templo do Espírito Santo, portanto, fazer algo que prejudica a saúde é quebra de um princípio divino. Isto se aplica também para excesso de trabalho, gula, sedentarismo, falta de cuidados pessoais... O que vale aqui é o princípio, não um mandamento explícito.

Em todas estas coisas, é maravilhoso orar segundo a Bíblia. Na medida em que refletir sobre ela, ore!

Afinal, ou a Bíblia te afasta do pecado, ou o pecado te afasta da Bíblia.

Orar de acordo com a Bíblia é transformador, revolucionário e santificador.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

Fogo estranho!


Resultado de imagem para imagens fogo estranho

Em Levítico 10 lemos o relato de Nadabe e Abiú, filhos de Arão, sacerdotes em Israel, que morreram depois de colocarem fogo estranho no incensário quando foram apresentar suas ofertas diante de Deus. Todos os que leem esta história levantam uma imediata pergunta: “O que significa este fogo estranho?”

Alguns intérpretes inferem que a ofensa fatal teria resultado da influência de bebida alcoólica. Quando entraram para adorar, eles estavam bêbados, já que no texto seguinte, Deus dá uma ordem explícita aos sacerdotes de que eles não poderiam beber vinho ou bebida quando entrassem na porta da congregação, porque seriam mortos (Lv 10.9). Apesar de não sabermos a que se refere este “fogo estranho”, o Antigo Testamento recomenda com frequência para que nenhum dos filhos de Israel se aproxime de Deus “inadequadamente” (Ex 19.12,21) e este mesmo princípio encontra-se no Novo Testamento (At 5.1-10; 1 Co 11.29-30).

Este trágico evento demonstra a necessidade de uma vida de santidade diante de Deus. Fogo é símbolo da sua santidade. “O nosso Deus é um fogo consumidor” (Hb 12.29).

Por esta razão, quando nos apresentamos diante de Deus, precisamos de um coração temente e contrito. O pecado cria uma distância entre nós e o Deus santo a quem nos dirigimos. Sua santidade deve gerar temor e adoração. Devemos nos aproximar confessando os pecados, pedindo sua graça e firmados nos méritos de Cristo. Por causa de Cristo, podemos nos apresentar a Deus confiadamente, “a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça em ocasião oportuna” (Hb 4.16).