Chegamos a mais um final de ano.
Conseguimos chegar!
Muitos amigos e bravos guerreiros não conseguiram. A
contagem regressiva para eles chegou, o cronômetro apontou o fim da linha e o
time do tempo ganhou. Estar vivo já é, em si, um milagre.
Este ano pode ter sido bom ou ruim, mas ele passou. A memória
seletiva dos eventos poderá nos encorajar ou deprimir. Um fato novo,
alvissareiro, positivo e transformador pode ter se transformado em algo que
mudou nossa vida para sempre, nos colocou em um novo patamar. Mas um fato
negativo e triste, pode também causar em nós um sentimento destrutivo e
desanimador. Knot out! Aprender a filtrar sentimentos e memórias é um grande
desafio.
É fácil se tornar amargo, pendurado no passado, remoendo as traições,
perdas e lutos, e os prejuízos
financeiros, mas é possível também olhar tais experiências como arquivos
mentais e considerar que um novo tempo traz em si, novas possibilidades.
Novo Ano, pode ser não apenas uma mudança de calendário, mas
de paradigmas. Não apenas uma mudança para uma nova agenda sem nada escrito,
mas um tempo de novas oportunidades. Tudo depende de onde colocamos nossos
olhos.
Num dia de chuva, o negativista olha para baixo e só vê
lama; a pessoa positiva olha para o céu e vê sua amplidão. Onde estamos
colocando nossos olhos? Tudo é questão de perspectiva.
Num momento de muita tristeza para o povo de Israel, Deus
enviou a seguinte mensagem através do profeta Isaias: “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que
faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que
porei um caminho no deserto e rios, no ermo” (Is 43.18-19). No deserto,
tudo parece igual. Perdemos a noção de direção, a bússola mental não funciona.
No ermo, os rios são sempre um lugar de alivio e descanso. Encontre um rio e você
achará vida.
Deus está fazendo coisas novas. “Porventura, não o percebeis?”
Nenhum comentário:
Postar um comentário