quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Novamente, Ano Novo


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Chegamos a mais um final de ano.

Conseguimos chegar!

Muitos amigos e bravos guerreiros não conseguiram. A contagem regressiva para eles chegou, o cronômetro apontou o fim da linha e o time do tempo ganhou. Estar vivo já é, em si, um milagre.
Este ano pode ter sido bom ou ruim, mas ele passou. A memória seletiva dos eventos poderá nos encorajar ou deprimir. Um fato novo, alvissareiro, positivo e transformador pode ter se transformado em algo que mudou nossa vida para sempre, nos colocou em um novo patamar. Mas um fato negativo e triste, pode também causar em nós um sentimento destrutivo e desanimador. Knot out! Aprender a filtrar sentimentos e memórias é um grande desafio.

É fácil se tornar amargo, pendurado no passado, remoendo as traições, perdas e lutos, e os  prejuízos financeiros, mas é possível também olhar tais experiências como arquivos mentais e considerar que um novo tempo traz em si, novas possibilidades.

Novo Ano, pode ser não apenas uma mudança de calendário, mas de paradigmas. Não apenas uma mudança para uma nova agenda sem nada escrito, mas um tempo de novas oportunidades. Tudo depende de onde colocamos nossos olhos.

Num dia de chuva, o negativista olha para baixo e só vê lama; a pessoa positiva olha para o céu e vê sua amplidão. Onde estamos colocando nossos olhos? Tudo é questão de perspectiva.
   
Num momento de muita tristeza para o povo de Israel, Deus enviou a seguinte mensagem através do profeta Isaias: “Não vos lembreis das coisas passadas, nem considereis as antigas. Eis que faço coisa nova, que está saindo à luz; porventura, não o percebeis? Eis que porei um caminho no deserto e rios, no ermo” (Is 43.18-19). No deserto, tudo parece igual. Perdemos a noção de direção, a bússola mental não funciona. No ermo, os rios são sempre um lugar de alivio e descanso. Encontre um rio e você achará vida.


Deus está fazendo coisas novas. “Porventura, não o percebeis?”

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