A caminhada dos discípulos no estrada de Emaús desafia o coração e a
imaginação do leitor da Bíblia. Estes dois
homens andavam desolados, cansados, desanimados, sem perspectiva, de volta para
suas casas. Eles se entregaram a um projeto de vida e de repente veem seus
investimentos: tempo, energia, dinheiro, talento aparentemente fragmentados, largaram
seus projetos pessoais para seguir Jesus de Nazaré, uma pessoa que os inspirava
e que criam ser o Messias, prometido de Israel, anunciado pelos profetas.
Investiram suas vidas, colocaram seus sonhos, desejos, que redundaram em nada.
O Messias acabou
numa cruz, morto de forma cruel. O sonho acabou...
Eles estão
retornando para a vida ordinária e comum.
Foi ai que
o milagre aconteceu. Jesus se aproximou deles. “Aconteceu que, enquanto
conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e ia com eles” (Lc
24.15).
As coisas
mudam quando Jesus anda conosco.
Esta é a
melhor definição de discipulado.
Jesus
chega e caminha com estes desolados discípulos.
Esta doce
presença reacende a esperança, coloca fogo no peito destes discípulos. “Porventura,
não nos ardia o coração?” (Lc 24.32).
Sem Jesus
somos consumidos pelo desalento e pela dor, mas com ele, uma nova realidade de
vida brota como fogo em nossa alma.
É preciso
caminhar com Jesus.
Isto não é
institucional, mas algo pessoal e íntimo. Não estamos falando de outra coisa
senão, andar com Cristo, comer com ele, ouvi-lo, deixar que sua companhia
invada todo o nosso ser.
Sua
presença traz nova perspectiva de vida.
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