Já
ouviram a expressão “crente carnal”?
Ela
é usada para se referir a pessoas que são de igreja, eventualmente líderes, mas
cujo procedimento é dúbio, que possuem um comportamento cristão questionável.
Esta expressão é extraída de 1 Co 3.1: “Eu,
porém, irmãos, não vos pude falar como a espirituais, e sim como a carnais,
como a crianças em Cristo” . Lamentavelmente alguns até justificam sua vida
de pecado, usando equivocadamente este texto.
É
possível realmente ser um “crente carnal”, que oscila entre a vida do Espírito
e a transitando na prática do pecado?
Haveria, de fato, esta classe intermediária,
que nem é incrédula, porque crê; e nem é realmente crente, porque é
dominada pelos desejos da carne? Pessoas que receberam o Espírito Santo, mas
cujas vidas são dominadas pelo pecado?
Mark
Dever afirma: “Penso que uma maneira mais natural de interpretar este versículo
é que Paulo está envergonhando seus leitores, chamando esses cristãos egoístas
de mundanos, e para isto usa um oximoro, que
é a junção de duas palavras que não deveriam ser usadas juntas. Nesse sentido,
um crente carnal seria como um gelo
quente. Seu propósito é não fazer qualquer sentido. Paulo está dizendo:
“Saiam de cima do muro! Vocês estão vivendo de modo diferente do que professam
ser. Não podem fazer isso. Esses cavalos seguem direções opostas – então,
montem um ou ao outro”.
Como
bem afirmou o Rev. Walmir Soares: “Não existem crentes vagabundos. Existem
alguns vagabundos que se dizem crentes!”
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