Natal é tempo de celebração.
Familiares e amigos buscam uma maneira de se encontrarem e tudo se torna
pretexto para mesas fartas, e eventualmente, muita bebida. As músicas, o
comércio, os presentes e a ornamentação das casas e das ruas, tudo evoca
alegria e fantasia.
Não devemos, entretanto, esquecer
que a razão desta festa é o nascimento de Jesus. É Deus entrando na história e
se tornando gente como a gente, vestindo pele humana e caminhando nas estradas
poeirentas da Judéia e da Galileia, tocando nas dores e alegrias humanas.
O primeiro Natal foi anunciado
por uma orquestra angelical, acompanhado por um coral celestial. Quão
maravilhoso deve ter sido esta música! Fico pensando que os pastores nunca mais
se recuperaram e nunca mais ouviram algo tão belo. O anúncio foi feito: “Não temais, eis que vos trago boa nova de
grande alegria, que o será para todo povo: é que vos nasceu na cidade de Davi,
o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 1.10-11). Natal nos revela o Eterno entrando no tempo, o Deus “misterioso”
se revelando, assumindo forma humana; céus e terra se unindo, demonstrando
unidade e harmonia.
Hoje, no meio da agitação e
festividades, corremos o risco de não refletirmos sobre a grandeza deste
evento. Facilmente nos distraímos e deixamos de celebrar o essencial: Deus se
fez carne e habitou entre nós.
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