segunda-feira, 1 de setembro de 2014

A Prática do bem



Sempre existiu na história da igreja cristã um grupo hábil para distorcer o conceito da graça de Deus. Judas, discípulo de Cristo, advertiu contra certos indivíduos que se introduziram com dissimulação no meio da igreja e que “transformavam a graça de Deus em libertinagem, negando o único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 4). Paulo exortou um grupo da igreja de Roma que, entendendo mal o conceito da graça, disse ironicamente: “Permaneceremos no pecado para que seja a graça mais abundante?” (Rm 6.1). Este tipo de comportamento transforma a graça de Deus em “graça barata”, como afirmou Bonhoeffer, perdendo a perspectiva do grande e maravilhoso projeto de Deus para nossa vida, que não foi barato para Deus. Seu filho teve que pagar o preço de nosso pecado na cruz.

O apóstolo João afirma: “Todo aquele que permanece nele, não vive (deliberadamente) pecando, todo aquele que vive pecando, não o viu, nem o conheceu” (1 Jo 3.6). Podemos, portanto afirmar, que todo aquele que transforma seu pecado num hábito e estilo de vida, não teve a noção do valor da graça de Cristo, e não conhece a Deus. “Filhinhos, não vos deixeis enganar por ninguém; aquele que prática a justiça é justo, assim como ele é justo. Aquele que (deliberadamente) prática o pecado, procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio (...) todo aquele que é nascido de Deus, não vive na prática do pecado, pois o que nele permanece é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (1 Jo 3.7-9).


Portanto, vivamos na prática do bem. “Como filhos da luz, andai na luz”. 

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