Como podemos nos tornar fúteis em nossos
motivos, propósitos, atos, prioridades e relacionamentos... Vaidade e
futilidade são aliadas inseparáveis, sempre de mãos dadas... O coração fútil e
vaidoso tem uma obsessão por aparência e grande apego à superficialidade.
Não é muito difícil que o fútil nos absorva.
Salomão começou sua história de vida com profundo temor de Deus, mas aos poucos
seu coração foi seduzido pela glória pessoal, glamour palaciano e honras reais,
e no final da vida se tornou vazio e sua vida sem sentido. Ele mesmo a
descreveu como “vaidade de vaidades, diz
o pregador, vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Ec 1.2). A palavra hebhel, que ele emprega no hebraico,
literalmente significa “bolha de sabão”. Brilha e atrai muito, mas não possui
consistência. É apenas bolha!
O rei Belsazar, da antiga Babilônia, nos dias
do profeta Daniel, resolveu dar um banquete convidando burgueses, marajás e
autoridades do país para comerem e beberem vinho em taças de ouro e de prata
que seu pai trouxera dentre os objetos sagrados retirados do templo de
Jerusalém. Nesta festa apareceu a mão de homem escrevendo palavras
indecifráveis, que apenas Daniel foi capaz de traduzir. Uma delas era TEQUEL, que em aramaico quer dizer “ser
pesado, avaliado”, e o profeta deu a interpretação ao rei: “o senhor foi pesado na balança, e pesou
pouco” (Dn 5.26 NTLH). O duro veredicto de Deus era que o rei pesava muito
pouco. Não havia consistência na sua vida.
Que avaliação Deus tem feito de nós? Fútil ou
consistente? Vazio ou relevante? Sem propósito ou valioso?
“Não
procure ficar bonito (a) usando penteados exagerados, jóias ou roupas caras,
pelo contrário, a beleza de vocês deve estar no coração, pois esta não se
perde, já que provem de um espírito calmo e delicado, que tem muito valor para Deus” (1 Pe 5.2-4
Parafraseado).
Rev. Samuel Vieira
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