segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Futilidade



Como podemos nos tornar fúteis em nossos motivos, propósitos, atos, prioridades e relacionamentos... Vaidade e futilidade são aliadas inseparáveis, sempre de mãos dadas... O coração fútil e vaidoso tem uma obsessão por aparência e grande apego à superficialidade.
Não é muito difícil que o fútil nos absorva. Salomão começou sua história de vida com profundo temor de Deus, mas aos poucos seu coração foi seduzido pela glória pessoal, glamour palaciano e honras reais, e no final da vida se tornou vazio e sua vida sem sentido. Ele mesmo a descreveu como “vaidade de vaidades, diz o pregador, vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Ec 1.2). A palavra hebhel, que ele emprega no hebraico, literalmente significa “bolha de sabão”. Brilha e atrai muito, mas não possui consistência. É apenas bolha!
O rei Belsazar, da antiga Babilônia, nos dias do profeta Daniel, resolveu dar um banquete convidando burgueses, marajás e autoridades do país para comerem e beberem vinho em taças de ouro e de prata que seu pai trouxera dentre os objetos sagrados retirados do templo de Jerusalém. Nesta festa apareceu a mão de homem escrevendo palavras indecifráveis, que apenas Daniel foi capaz de traduzir. Uma delas era TEQUEL, que em aramaico quer dizer “ser pesado, avaliado”, e o profeta deu a interpretação ao rei: “o senhor foi pesado na balança, e pesou pouco” (Dn 5.26 NTLH). O duro veredicto de Deus era que o rei pesava muito pouco. Não havia consistência na sua vida.
Que avaliação Deus tem feito de nós? Fútil ou consistente? Vazio ou relevante? Sem propósito ou valioso?
Não procure ficar bonito (a) usando penteados exagerados, jóias ou roupas caras, pelo contrário, a beleza de vocês deve estar no coração, pois esta não se perde, já que provem de um espírito calmo e delicado, que tem  muito valor para Deus” (1 Pe 5.2-4 Parafraseado).

Rev. Samuel Vieira


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