segunda-feira, 7 de outubro de 2013

A Grande expectativa!



O livro do profeta Joel no Antigo Testamento é uma literatura de crise e julgamento. Inicia-se com a chamada de atenção e um pesado diagnóstico: “Escute, povo de Judá! Já aconteceu alguma coisa tão terrível como essa em nossos dias ou no tempo de nossos antepassados?” (Joel 1.2 NTLH)
Se o diagnóstico não era bom, o prognóstico é ainda pior. O profeta prevê grandes calamidades sobre o povo, ele emprega a idéia do gafanhoto, uma das pragas mais assustadoras daqueles dias e figura muito usada na literatura apocalíptica para falar de tragédias de grandes proporções. “O que os primeiros gafanhotos deixaram, foi devorado pelos que vieram depois” (Joel 1.4 NTLH).
A realidade descrita não sinaliza qualquer esperança. O caos, o julgamento, o abandono e a desordem deveriam imperar. Mas no meio de tantas catástrofes possíveis, o profeta fala do grande amor de Deus e anuncia um evento transformador, de uma nova realidade que desceria sobre seu povo: “Depois disso, derramarei o meu Espírito sobre toda carne; vossos filhos e filhas profetizarão, vossos velhos sonharam, e vossos jovens terão visões” (Joel 2.28). Esta é a grande promessa de Deus para a humanidade: O derramamento do seu Espírito.
Nada é tão urgente em nossas vidas que a obra do Espírito. Só ela é capaz de nos fazer habitar em lugares celestiais nos dias maus. Só ele pode nos empoderar, tirar a dúvida e superar a apatia, capacitando-nos para seguir em frente, obter vitórias sobre as tentações. Nada é tão urgente e necessário sobre nós que a obra do Espírito Santo. “Ficai em Jerusalém até que do Alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49).
João Batista parecia pressentir isto. “Eu vos batizo com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo e com fogo”. Nem métodos, nem recursos humanos, nem inteligência ou instituição, mas o fogo de Deus tomando conta de nossa vida. Só desde forma poderemos superar o caos, resistir ao diabo e ficar firme no dia mau.


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