Milton Nascimento diz que nada devemos
temer a não ser o medo. Em 1632 John Donne, puritano cristão afirmou: “Dá-me um
medo, Senhor, do qual não tenha medo!”
“Se o Senhor se agradar de nós” foi o que
Josué disse ao povo diante do desanimador relatório dado pelos espias. Ele
colocou o problema na perspectiva certa. A questão não era o tamanho dos
inimigos que tinham, mas o tamanho do Deus que serviam. Se era Deus quem os
levava a esta tarefa, nem anjos, nem demônios, nem qualquer sistema ou poderio
militar lhes poderiam resistir, e eles já tinham visto Deus agindo de forma
portentosa contra os egípcios.
Como
sabemos, o relatório dos espias trouxe muito desânimo e o povo murmurou contra
Deus sofrendo a conseqüência de sua rebeldia, então, percebendo que tinham
agido mal, decidiram sair logo para o combate, agindo impetuosamente, sem
estratégia, mas acima de tudo, sem consultar o Senhor, e o resultado foi um
retumbante fracasso. Foram humilhantemente derrotados na guerra que resolveram
fazer.
“Se
o Senhor se agradar de nós”. Esta é a frase que tem sempre ecoado na minha
mente, e em todos os projetos, principalmente naqueles que me desafiam muito.
Procuro discernir se Deus é meu aliado, ou melhor, se estou me alinhando à
visão de Deus sobre este assunto. Toda decisão deveria começar com a questão:
“Deus tem prazer nisto? O Senhor será glorificado? O que faremos trará honra ao
Senhor?” Caso a resposta seja afirmativa temos um bom princípio para tomada de
posição. Este deve ser o único temor de nossa vida: Não estar no centro da
vontade do Senhor.
Josué
e Calebe estavam convencidos disto: “Se o Senhor se agradar de nós; então nos
fará entrar nessa terra e no-la dará, terra que mana leite e mel... não temais
o povo dessa terra, porquanto como
pão os podemos devorar, retirou-se deles o seu amparo, o Senhor é conosco; não
os temais”. E como sabemos, obtiveram vitória, porque de fato, este era o
projeto de Deus para Israel
.
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