Uma das coisas mais fascinantes nas Escrituras é a forma como Jesus descreve o Espírito Santo, chamando-o de Consolador. “Mas eu vos digo a verdade: Convém-vos que eu vá, porque se eu não for, o Consolador não virá para vós outros; se, porém, eu for, eu vo-lo enviarei.”(Jo 16.7) Nas horas de crise e angústias, duas coisas são essenciais para nossa vida. A primeira é significado; a segunda, consolo.
No significado, somos visitados com a compreensão de que o valor da vida transcende as tragédias humanas. Diante dos absurdos, da ilogicidade, dos desencontros que nos esmurram existencialmente, conseguimos encontrar algo Superior, que nos faz ver a vida além dos fatos. É assim que o profeta Jeremias lida com seus questionamentos diante da invasão inimiga sobre Jerusalém e o massacre desumano que ele presenciou: “Quero trazer “a memória, o que me pode dar esperança...” O profeta precisava de algo a-temporal, ultracircunstancial, que desse sentido ‘a vida.
Mas mesmo tendo razões, que a própria razão desconhece, precisamos do conforto e da assistência de Deus. Precisamos ser visitados por uma graça confortadora e transcendental. É isto que o Espírito Santo faz. Ele é o Consolador “...que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia”. (2 Co 1.4). Na dor, na solidão, nos temores, na temida hora do luto, o Espírito de Deus suavemente nos visita trazendo serenidade e paz no meio do pavor e da ameaça.
O Deus das Escrituras Sagradas traz conforto. O Espírito Santo é o nosso consolador. Que maravilhosa benção.
Nenhum comentário:
Postar um comentário