sexta-feira, 21 de fevereiro de 2020

A dificuldade de arrependimento

Resultado de imagem para arrependimento imagens


Não é fácil se arrepender! Pelo menos da forma como a Bíblia ensina.

Existem muitos “falsos arrependimentos” e “arremedos de arrependimentos”. Existem aqueles que choram muito por um pecado cometido, não porque de fato estejam arrependidos do que tenham feito, mas porque percebem os graves e deletérios efeitos do pecado, conforme Malaquias 2.13. Existem aqueles que sentem remorso, um pequeno ou grave desconforto pela atitude, mas que não mudarão sua atitude pecaminosa. Aos poucos, repetindo a prática pecaminosa, acostumam-se a ela e acham que a vida é assim mesmo...

No Brasil comenta-se muito juridicamente da “delação premiada”. Ela não tem nada a ver com arrependimento, mas com uma pessoa que, usando um artificio da lei, relata o que fez, para assim, diminuir a pena. A pessoa não está interessada em se aproximar de Deus e ser transformada, mas busca uma manobra para se defender.

A Bíblia fala de Jeroboão, um dos piores reis da história de Israel. Seu pecado e sua rebeldia trouxeram graves consequências, e um profeta do Senhor foi enviado para denunciá-lo. A experiência foi forte, porque ele mandou prender o profeta, mas quando estendeu a sua mão, ela se tornou leprosa. Apavorado, pediu clemência e a obteve (1 Rs 13).

Logo a seguir, porém, diz o texto bíblico: “Depois destas coisas, Jeroboão ainda não deixou o seu mau caminho” (1 Rs 13.33). A disciplina e correção de Deus não provocaram desejo de mudança. Ele continuou no mesmo caminho.

A Bíblia fala que “o homem que repreendido muitas vezes, endurece a cerviz, cairá de repente, sem que haja cura” (Pv 29.1). Mas faz promessas ao arrependido: “O que encobre suas transgressões jamais prosperará, mas o que as confessa e deixa, alcançará misericórdia” (Pv 28.13). O verdadeiro arrependimento é o caminho de cura e restauração diante de Deus.

sábado, 15 de fevereiro de 2020

A Igreja missionária

Resultado de imagem para imagens igreja missionaria

Em relação à missão, existem alguns tipos de igreja:

A. Uma Igreja indiferente à obra missionária. Ensimesmada, autocentrada, todos seus projetos e sonhos estão voltados para a vida doméstica. Nenhuma compreensão do mandato de Cristo para “ir a todo mundo e pregar o evangelho a toda criatura”, ou do imperativo de “fazer discípulos de todas as nações”.

B. Uma igreja com olhos missionários. Ela sente prazer em contribuir com a obra missionária, colocar pessoas e recursos à disposição dos menos favorecidos, se esforça para fazer conhecido o nome de Jesus entre todas as culturas, povos e raças.

C. Podemos falar ainda de uma igreja que é alheia aos desafios missionários, porque falta uma compreensão bíblico/teológica adequada. As pessoas responderiam se estudassem o assunto, mas como não recebem a correta ministração da palavra de Deus, tornam-se despreocupadas em relação ao desafio e urgência da obra de Cristo.

O Deus das Escrituras é um Deus com olhar voltado para todos os povos. Os judeus ignoraram este mandamento de Deus. O Salmo 67 afirma: “Seja Deus gracioso para conosco e nos abençoe; e faça resplandecer sobre nós o seu rosto; para que se conheça na terra o seu caminho e, em todas as nações a tua salvação” (Sl 67.1,2). Deus chamou Israel para ser testemunha dos seus feitos entre todos os povos.

Da mesma forma, Deus edificou sua igreja, vocacionou um povo, para “pregar o evangelho a todas as etnias”. A Igreja Primitiva entendeu isto. Pouco tempo depois, o evangelho já havia chegado a Ásia, África, e Europa. Em 300 anos já havia se tornado a religião oficial do Império Romano.

Há muita coisa ainda para fazer. Muitos povos para serem alcançados. Precisamos de homens e mulheres que se disponham a servir, a sair das quatro paredes, a olhar para a fé cristã, não apenas como uma resposta individual para seus problemas pessoais, mas com uma mensagem eficiente para abençoar o mundo.