quinta-feira, 9 de maio de 2019

Eu é que fiz isto!



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Uma das maiores crises em Israel, sem dúvida, foi a separação das tribos. Até os dias de Salomão, apesar das lutas que eventualmente surgiram, havia uma única nação, um único povo, uma única família. Agora, porém, 10 tribos romperam politicamente com Roboão, e resolveram criar uma nação, conhecida como Reino do Norte, cuja sede não era mais Jerusalém, e sim Samaria. 

Qual foi a razão da separação?
Os pesados impostos que Salomão e Roboão impuseram ao povo, para sustentar o luxo do palácio. Estas foram as mesmas causas da luta pela independência americana e do Brasil. O problema do imposto pesado que Portugal impôs ao Brasil se tornou o pivô do conflito, com alguns embates e outras negociações suspeitas que levou a ruptura da Colônia com a Coroa. 

Voltando a Israel. Quando o rei Roboão percebeu que a separação era iminente, ele reuniu seu exército para guerrear contra seus irmãos dissidentes. Mas Deus interveio através de um de seus profetas dizendo que ele não guerreasse, porque, disse o Senhor: “Eu é que fiz isto!”

Com isto Deus queria deixar claro que os eventos, embora dramáticos, estavam debaixo de seu comando. Faziam parte do plano de Deus para julgar os pecados de Salomão e Roboão que haviam se desviado dos seus caminhos e de seus mandamentos.

Muitas vezes os eventos nos assustam. Alguns deles são julgamentos divinos, outros instrumentos pedagógicos e didáticos, de sua soberania, outros fazem parte da sua permissão, ainda que nos pareçam bizarros. 

Apesar da fúria dos eventos da história, como guerras, mortes, dores, nada está fora do controle de Deus. Embora não entendamos os motivos emergenciais, Deus continua dizendo: “Eu é que sei que pensamentos tenho a vosso respeito. Pensamentos de bem e não de mal para vos dar fim que desejais”. Os eventos mais disformes e catastróficos, nunca saíram do controle de Deus. Ele continua sendo Deus. 


sexta-feira, 3 de maio de 2019

A beleza da Santa Ceia



No seu livro, Holiness in Hidden places, Joni Eareckson Tada, fala de forma exuberante, sobre o sacramento da ceia do Senhor. Ela é tetraplégica.

Ontem foi um dia para se lembrar. foi o dia de celebrar a comunhão – pelo menos em minha igreja. Então era, literalmente, o dia de recordar. É curioso que Deus não tenha ordenado nenhum sacramento para comemorar seu nascimento, vida, milagres ou ressurreição. Só sua morte.

Para mim,  A ceia do Senhor é sempre um símbolo visual muito forte. Talvez seja porque nos realmente manuseamos o pão e erguemos o vinho a nossos lábios. Mas quando o prato de pedacinhos de pai é passado, nós temos tanto cuidado de levantar o dedo mindinho e ir direto para o nosso pedaço, sem tocar em nenhum dos outros, Nosso cuidado meticulosos, embora asseado, também parece simbólico; fazemos esforços tão extraordinários para viver nossas vidas totalmente isoladas uns dos outros, mesmo quando somos todos um em Cristo.

Minha amiga sentada a meu lado estendeu a mão ao prato para pegar pão para nós duas. Depois, quando o pastor convidou-nos todos a participar, ela ergueu um pedaço à minha boca e outro pedaço à dela. Não posso ter comunhão sozinha...Sou forçada a depender de outra cristã para por a mão no pão para mim.

Gosto disso. Faz-me sentir ligada, interdependente. Uns com os outros, É um símbolo feliz de como preciso viver a vida bem perto de outros crentes. Não posso viver minha vida sozinha e isolada.

A santa ceia celebra o corpo de Cristo , partido na cruz. A comunhão celebra o Corpo de Cristo, a Igreja. A comunhão é a celebração da unidade.

Ai, como gostaria que nos lembrássemos de coisas importantes assim quando são distribuídos o pão e o vinho.