Uma das maiores
crises em Israel, sem dúvida, foi a separação das tribos. Até os dias de
Salomão, apesar das lutas que eventualmente surgiram, havia uma única nação, um
único povo, uma única família. Agora, porém, 10 tribos romperam politicamente
com Roboão, e resolveram criar uma nação, conhecida como Reino do Norte, cuja
sede não era mais Jerusalém, e sim Samaria.
Qual foi a
razão da separação?
Os pesados
impostos que Salomão e Roboão impuseram ao povo, para sustentar o luxo do
palácio. Estas foram as mesmas causas da luta pela independência americana e do
Brasil. O problema do imposto pesado que Portugal impôs ao Brasil se tornou o
pivô do conflito, com alguns embates e outras negociações suspeitas que levou a
ruptura da Colônia com a Coroa.
Voltando a
Israel. Quando o rei Roboão percebeu que a separação era iminente, ele reuniu
seu exército para guerrear contra seus irmãos dissidentes. Mas Deus interveio
através de um de seus profetas dizendo que ele não guerreasse, porque, disse o
Senhor: “Eu é que fiz isto!”
Com isto Deus
queria deixar claro que os eventos, embora dramáticos, estavam debaixo de seu
comando. Faziam parte do plano de Deus para julgar os pecados de Salomão e
Roboão que haviam se desviado dos seus caminhos e de seus mandamentos.
Muitas vezes os
eventos nos assustam. Alguns deles são julgamentos divinos, outros instrumentos
pedagógicos e didáticos, de sua soberania, outros fazem parte da sua permissão,
ainda que nos pareçam bizarros.
Apesar da fúria
dos eventos da história, como guerras, mortes, dores, nada está fora do
controle de Deus. Embora não entendamos os motivos emergenciais, Deus continua
dizendo: “Eu é que sei que pensamentos
tenho a vosso respeito. Pensamentos de bem e não de mal para vos dar fim que
desejais”. Os eventos mais disformes e catastróficos, nunca saíram do
controle de Deus. Ele continua sendo Deus.