quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

O Natal chegou!!!


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Não apenas como uma data especial do calendário, mas como um evento!
Isto mesmo...

Natal não é, essencialmente, uma data festiva!

Natal aponta para um Deus humilde, acessível, ousado, amoroso.

Natal fala de um Deus que decide se relacionar com a raça humana de forma pessoal, imanente e tangível.

O apóstolo João escreveu suas três cartas quando já era um velho pastor. Ele trata das ovelhas de sua igreja com uma linguagem bem afetiva: “filhinhos”. Ao iniciar sua carta, depois de ter caminhado tanto tempo no ministério, ele ainda se encontra encantado com a realidade que ele mesmo presenciou:

“O que era desde o princípio, o que ouvimos, o que vimos com os nossos olhos, o que contemplamos e as nossas mãos apalparam — isto proclamamos a respeito da Palavra da vida.
A vida se manifestou; nós a vimos e dela testemunhamos, e proclamamos a vocês a vida eterna, que estava com o Pai e nos foi manifestada”
(1 Jo 1.1,2).

Ele começa sua carta com esta afirmação de fé. Sua declaração demonstra como ele ainda se encontrava surpreso e encantado com o grande privilegio que ele, pessoalmente teve, de ter visto o Filho de Deus, de ter abraçado, caminhado, apalpado, ser amigo dele.

Afinal, não era para menos... Ele viu o Deus Todo-Poderoso em forma humana, e se tornou amigo dele...pessoalmente...

Que grande privilégio...
João, como poucos, teve a oportunidade de vivenciar o verdadeiro natal, que se manifestou na vida de um pequeno bebê que nasceu na remota província da Judeia. Naquela criança, o verdadeiro significado do natal se deu.

Jesus nasceu!!!

sábado, 8 de dezembro de 2018

O Natal sob diferentes perspectivas


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Conforme as narrativas das Sagradas Escrituras, o Natal pode ser contemplado a partir de dois pontos de vista: A perspectiva humana ou terrena, relacionada aos eventos que se deram em Belém e arredores; e o Natal na perspectiva sobrenatural, que se deu numa perspectiva a-histórica e cósmica.

Os três primeiros evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas descrevem pormenorizadamente o nascimento de Jesus. Marcos é mais sucinto, mas os demais falam com detalhes sobre este tema. Vários aspectos são descritos: o anúncio de Gabriel para Maria; o conflito de José quando considerava se deveria ou não crer no relato de Maria; a viagem de Maria para as montanhas da Judeia onde ficou três meses na companhia de Isabel, mãe de João Batista; o recenseamento da população e a viagem de José com Maria para Belém; as manifestações angelicais aos pastores; a vinda dos magos do Oriente. Todos estes eventos ocorrem numa perspectiva, cenário e geografia históricos, ainda que carregados de uma áurea mística e sobrenatural. Esta é a perspectiva do natal para quem se encontra no ambiente da terra, sob o ângulo da percepção e relatos humanos.

Mas quando avançamos para Apocalipse, vemos o natal sob a perspectiva cósmica (Apocalipse 12). A narrativa não relata os eventos a partir da Judeia, mas a partir das esferas celestiais. A linguagem simbólica vai muito além dos aspectos históricos. O natal ali é descrito pictoricamente como algo tenso e dramático.

A criança está para nascer, mas o dragão (figura de Satanás), quer devorá-lo. Ele não pode impedir que ela nasça, mas tenta impedir que ela sobreviva. A narrativa é impactante e assustadora, típica de um relato de Stephen King.

Quando, porém, ligamos as duas narrativas, a humana e a cósmica, vemos como os pontos estão profundamente interligados. Ao nascer em Belém, Jesus está sob a ameaça de Herodes o Grande, que quer matá-lo. Ele é uma figura política, mas tenta fechar o cerco à cidade para que a criança morra. Sem perceber, Herodes se torna agente de Satanás para cumprir seu propósito de exterminar a criança que nasce. O dragão e Herodes são aliados, tentando destruir a criança.

Por que Satanás está tão preocupado com o nascimento de Jesus? Uma carta escrita pelo Apóstolo João, o mesmo autor de Apocalipse afirma: “Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3.8). O surgimento de Cristo se torna uma ameaça aos propósitos do inferno. Aquele bebê deitado numa manjedoura é o Rei dos reis e Senhor dos senhores. Seu nome é Maravilhoso e Príncipe da Paz, e seu domínio jamais terá fim.

Sua vinda é uma ofensa ao dragão e uma declarada guerra contra os desígnios das trevas.

Natal, portanto, não é apenas um evento simbólico e romântico de um bebezinho frágil num presépio iluminado pelas árvores de natal. Natal aponta para o Messias, o Salvador. Ou como disseram os anjos aos pastores: “Hoje vos trago boas novas de grande alegria: é que vos nasceu na cidade de Davi, o salvador que é Cristo o Senhor”.