“Creio numa igreja
invisível, universal, remida e reunida pelo sangue de Cristo, mas não creio
numa igreja local, tangível e histórica”.
Foi isto que ouvi certa vez de uma pessoa que decidiu não ser membro de nenhuma igreja e viver sua fé de forma independente. Em geral, pessoas assim se tornam céticas e críticas em relação à igreja. Se afastam da comunhão, se isolam e esfriam na fé. Cerca de 3.8% da população brasileira hoje se declara “evangélico não praticante”.
Foi isto que ouvi certa vez de uma pessoa que decidiu não ser membro de nenhuma igreja e viver sua fé de forma independente. Em geral, pessoas assim se tornam céticas e críticas em relação à igreja. Se afastam da comunhão, se isolam e esfriam na fé. Cerca de 3.8% da população brasileira hoje se declara “evangélico não praticante”.
Seria esta a visão bíblica?
Pessoas assim não participam financeiramente da construção de
sua comunidade. Podem até receber benefícios, vir aos cultos de forma
descompromissada, se envolver aqui e acolá de forma fraterna com a igreja,
trazer seus filhos para o ministério infantil, mas não se sentem
responsabilizadas pela comunidade. Afinal, “O bolso é o último a se converter e
o primeiro a esfriar”.
Deixe-me dar algumas razões para você participar
financeiramente do sustento de sua igreja local.
Primeiro, duas razões
teológicas
(a)
Confiança na provisão de Deus. Deus sempre
instruiu seu povo a participar com seus recursos no ato de adoração. Não há
culto nem no Antigo nem no Novo Testamento sem ofertas. A ordem é “trazei todos os dízimos à casa do Senhor,
para que haja mantimento em minha casa” (Ml 3.10); “No primeiro dia da semana, cada um de vós, ponha de parte, em casa,
conforme a sua prosperidade” (1 Co 16.1,2). Por confiar no caráter provedor
de Deus eu devo contribuir proporcional, regular e consistentemente.
(b)
Confiança e obediência à Palavra de Deus.
Se creio que a Bíblia é a única regra infalível de fé e prática para a vida,
minha atitude deve ser de submissão e obediência a ela. Por que ela ordena, eu acolho
sua orientação e pratico!
Segundo, duas razões lógicas
e práticas
(a)
Confiança na liderança e na administração dos
recursos – Se você não confia na liderança da igreja e como ela administra
os dízimos e ofertas, você não deveria participar desta igreja. Não dá para
apoiar liderança infiel. Procure uma igreja na qual você encontre homens idôneos
e se sinta confortável sabendo que eles cuidam dos recursos de forma
criteriosa, santa e cuidadosa;
(b)
Senso de pertencimento – “Eu faço
parte desta comunidade”. Parece anacrônico e egoísta receber todos os
benefícios de uma comunidade e não contribuir com ela. Outras pessoas sustentam
fielmente o trabalho, contribuem, você é abençoado mas não se sente
responsabilizado por isto? Nestes casos, um sério questionamento a seu próprio respeito
deveria ser feito: “Não tenho sido consumista e egoísta? Por que não quero
contribuir para a igreja de Cristo? Sou grato pela obra de Cristo e minha salvação
mas não quero contribuir com sua obra na terra, por que isto acontece comigo?”.
Que Deus nos abençoe!
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