sexta-feira, 21 de julho de 2017

O caminho de todos os mortais

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Quando Davi viu que a hora de sua morte estava chegando, chamou seu filho Salomão e lhe disse: “Eu vou pelo caminho de todos os mortais. Coragem, pois, e sê homem!” (1 Rs 2.2).

A morte é o caminho de todos os homens. Não gostamos de falar sobre ela, fazemos de conta que não acontecerá conosco, entretanto, ela possui este caráter de inevitabilidade. A única certeza que realmente temos na vida é a de que morreremos. Apesar de nossas frágeis projeções e ousados planejamento, não há, de fato, garantia de que viveremos amanhã. As pessoas nos vendem seguro de vida, mas na verdade, o que compramos é um “seguro de morte”.

A morte é democrática: despreza camadas sociais, ridiculariza dos poderosos, age de forma incontida, desconsidera os prognósticos, ri da ciência, zomba dos reis. No seu furor, outra de suas estratégias está presente:  Ela não leva em conta a idade. Não existe garantia alguma de que viveremos muito. Ela age indiscriminadamente, atingindo crianças ainda no início de sua história, jovens repletos de vida, e para nos contrariar, recusando-se a levar aqueles que julgamos ter passado do horário de partirem, tanto pela condição de saúde quanto a idade.


O Rei Davi compreende claramente isto. “Este é o caminho de todos os mortais”. Não há privilegiados nem exceções. Por isto, ele recomenda ao seu filho na hora da sua partida: “Guarda os preceitos do Senhor, teu Deus, para andares nos seus caminhos”. Precisamos estar nos caminhos de Deus para enfrentar de forma segura e serena, a inevitável rota da morte.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

É confusão!

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As normas éticas da Lei do Antigo Testamento, são quase sempre acompanhadas de uma razão: “não vos voltareis para os médiuns, nem para os adivinhos; não os procurareis para serdes contaminados por eles” (Lv 19.31); “Com homem não te deitarás como se fosse mulher; é abominação” (Lv 18.22) “Se um homem tomar uma mulher e sua mãe, maldade é” (Lv 20.14), mas uma razão diferente me chamou a atenção em Lv 18.23 e 20.14: “Se um homem se deitar com a nora, ambos serão mortos, fizeram confusão”.

Determinadas atitudes devem ser evitadas, não apenas por causa de seu desvio ético, nem apenas porque agride a Deus, ou por seu caráter maligno, mas porque geram confusão.

Muitos trazem confusão para sua vida ao quebrarem os princípios de Deus. Tomam decisões controvertidas, assumem compromissos equivocados, enveredam por um estilo de vida questionável trazendo “confusão” para si mesmos.

Em Eclesiastes lemos: “Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astucias” (Ec 7.29). Larry Coy parafraseou este texto da seguinte forma: “A vida é essencialmente simples, mas nós a complicamos com nossos pecados”.


Quando violamos os princípios de Deus, nos metemos em confusão, afinal, “O caminho dos perversos é como a escuridão. Nem sabem eles em que tropeçam” (Pv 4.19). Cuidado com seu relativismo moral que te leva a fazer as coisas do seu jeito sem considerar as consequências. Isto traz confusão!

domingo, 9 de julho de 2017

Discernimento

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Nem sempre é fácil fazer escolhas corretas e julgar as informações recebidas de forma sábia quando estamos diante de uma decisão. Por isto a Bíblia afirma que “o prudente vê o mal e se esquiva; mas os simples, passam adiante e sofrem a pena”. Precisamos decidir entre o bom e ruim, certo e errado, destrutivo e construtivo, mas para isto precisamos de discernimento.

Por que é tão difícil e não raramente erramos tanto?

Em primeiro lugar, nossas decisões são carregadas de emoções. Não decidimos apenas pelas informações que recebemos, mas pelas emoções que sentimos. A Bíblia afirma que o coração do homem é enganoso e desesperadamente corrupto, e indaga: “Quem o conhecerá?” (Jr 17.9).

Segundo, não decidimos de forma neutra. Não somos uma “tábua rasa”, como afirmam os filósofos. Ao julgarmos a vida, a fazemos com pressuposições, valores introjetados, experiências acumuladas de gratificação ou frustração que nos levam facilmente a uma direção ou outra.

Terceiro, nem sempre temos todos os dados sobre a mesa. As informações que nos chegam são parciais, fragmentadas, dependendo do ângulo que ouvimos a história ela pode nos parecer atraente ou pavorosa. Sempre há dois lados para cada interpretação.

Em quarto lugar, não somos capazes de prever o que virá. Se soubéssemos antecipadamente quais as consequências que determinadas decisões trariam sobre nossa vida, certamente seriamos mais cautelosos e prudentes. Decisões de hoje afetarão para sempre nossa vida.

Por tudo isto, precisamos discernimento.

Veja como Salomão orou no início do seu reinado: “Dá, pois, ao teu servo, coração compreensivo para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e o mal; pois quem poderia julgar a este grande povo?” (1 Rs 3.9).


Talvez seja esta a oração mais urgente e necessária da vida. Ela envolve coração compreensivo, julgamento, prudência – e tudo isto tem a ver com o discernimento que só o nosso Grande Conselheiro, poderá fornecer.