Você
tem a impressão de que o Natal deste ano chegou rápido demais? Tenho uma má
noticia. Quanto mais velho ficamos, mais temos a sensação de que o Natal está
chegando mais depressa. Pergunte a uma criança se o natal demorou. Certamente
ela acha que o último natal foi há muito tempo atrás. Uma pessoa idosa não terá
a mesma noção de tempo.
Bem,
vamos então ao sentido do Natal.
Você
sabia que países dominados pelo comunismo procuraram de todas as formas
extinguir esta data? Quando Fidel Castro assumiu o governo de Cuba em 1959,
além de expulsar os sacerdotes e fechar todos os templos, aboliu do calendário
a celebração do Natal. Isto aconteceu também na Rússia e na China. Destruir os
símbolos é uma tentativa de apagar a memória.
Por
outro lado, símbolos por si só, não são suficientes para produzir aquilo que é
a essência. Uma aliança simboliza o compromisso, mas não garante a fidelidade;
o batismo é um sinal de obediência, mas não produz conversão. O símbolo pode
não representar corretamente o simbolizado. Em países capitalistas, o Natal
tornou-se mercantilizado a tal ponto que temos perdido a compreensão do que
estamos celebrando.
Natal
significa nascimento. Falamos da maravilhosa notícia de que Deus se tornou
carne e habitou entre nós, por meio de seu filho, Jesus, homem de Nazaré. Ele não
apenas veio visitar a raça humana, mas ofereceu-se a si mesmo como sacrifício para
nos redimir da culpa e fracasso diante de um Deus santo. Ele é o Cordeiro de Deus
que tira o pecado do mundo. Papai Noel tenta desesperadamente roubar a cena
deste menino que nasceu numa estrebaria em Belém, hoje território palestino. Se
a campanha comercial for eficiente, pode também encobrir o significado do
Natal.
Que
venha, novamente o Natal – E com ele nossa gratidão a este Deus que amou tanto a
humanidade!
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