Não é fácil virar a página da história!
Nesta semana acompanhamos todo o
desenrolar da impeachment da Presidente Dilma. Entre achaques, casuísmos, acusações,
vitimismo, dramas e manipulações, aconteceu de tudo. Sinceramente esperamos que
uma nova página seja construída, apesar da pouca confiança que, lamentavelmente,
depositamos na liderança política do Brasil. Mas é preciso virar a página.
Os fatos midiáticos revelam como
é difícil fazer transições e avançar. Primeiramente, porque não há culpados!!!
Só inocentes. Em nenhum momento vimos confissões. Scott Peck, celebrado psiquiatra
americano afirma que “a ausência de confissão é típica nas pessoas da mentira”,
e que o mal nunca consegue ser vencido porque não se confessa, ele se camufla,
muda o perfil, mas não se confronta. O mal, diz Peck, é como o fungo e o mofo,
só proliferam nas sombras e na penumbra, por isto, o mal se fortalece na
mentira e na negação, e “a mentira é a moda contemporânea mais perene” (Pondé).
O evento histórico da nação se
revela em cada um de nós. Precisamos de confissões e sinceridade para avançar. É
preciso virar a página do engano, da perene mentira, do ressentimento e ódio e
caminhar. Não adianta culpar a sociedade, a igreja, o marido, os pais, e muito
menos, Deus. Tais atitudes nos paralisam, já que o ressentimento provê infinitas
justificativas para más ações.
É preciso seguir em frente. Caminhar.
Por isto Paulo afirma: “Esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando
para as que diante de mim estão, prossigo para o alvo, para o prêmio da
soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”.
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