Nos livros de J. K. Tolkien “a
Sociedade dos anéis”, a frase mais presente é: “Acabou-se a esperança!” Todos
os cenários eram lúgubres e os personagens, místicos, enigmáticos ou
assustadores e o império das trevas vai se organizando de tal forma que parece não
existir qualquer chance de continuar existindo, mas no meio do caos sempre
surgia uma possibilidade e alternativa, e o mal, de alguma forma não prevalecia.
Tolkien era católico, homem de fé que inspirou C. S. Lewis, evangélico, na produção
da série “As Crônicas de Nárnia”.
É fácil perder a esperança, principalmente
se temos tendência ao pessimismo ou a depressão. Quando as coisas perdem o
controle, agitados e emocionalmente instáveis, fazemos associações negativistas
que fatalmente nos fazem pensar que não haverá saída para a situação, mas como
diz a música popular brasileira: “Mas é claro que o sol, vai brilhar amanhã”. Da
mesma forma que as más notícias chegam e o mal precisa ser encarado, exorcizado
e confrontado, a presença de Deus se faz nítida no vale da sombra da morte, e não
precisamos temer mal algum, porque o Bom Pastor estará conosco, e sua vara e
cajado nos consolam.
Acho extremamente lúcida e
carregada de fé a frase do salmista: “Eu
creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes. Espera pelo Senhor,
tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor”
(Sl 27.13-14). Em dias sombrios, nas
horas em que as carregadas nuvens transformam o céu em chumbo, tonalidade
pesada, é bom afirmar com fé e convicção: “Eu creio que verei a bondade do
Senhor”. No meio da tempestade, podemos ainda manter a esperança, fortificar o coração
e esperar no Senhor.
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