quinta-feira, 21 de julho de 2016

Mantendo a esperança


Nos livros de J. K. Tolkien “a Sociedade dos anéis”, a frase mais presente é: “Acabou-se a esperança!” Todos os cenários eram lúgubres e os personagens, místicos, enigmáticos ou assustadores e o império das trevas vai se organizando de tal forma que parece não existir qualquer chance de continuar existindo, mas no meio do caos sempre surgia uma possibilidade e alternativa, e o mal, de alguma forma não prevalecia. Tolkien era católico, homem de fé que inspirou C. S. Lewis, evangélico, na produção da série “As Crônicas de Nárnia”.  

É fácil perder a esperança, principalmente se temos tendência ao pessimismo ou a depressão. Quando as coisas perdem o controle, agitados e emocionalmente instáveis, fazemos associações negativistas que fatalmente nos fazem pensar que não haverá saída para a situação, mas como diz a música popular brasileira: “Mas é claro que o sol, vai brilhar amanhã”. Da mesma forma que as más notícias chegam e o mal precisa ser encarado, exorcizado e confrontado, a presença de Deus se faz nítida no vale da sombra da morte, e não precisamos temer mal algum, porque o Bom Pastor estará conosco, e sua vara e cajado nos consolam.

Acho extremamente lúcida e carregada de fé a frase do salmista: “Eu creio que verei a bondade do Senhor na terra dos viventes. Espera pelo Senhor, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo Senhor” (Sl 27.13-14). Em dias sombrios, nas horas em que as carregadas nuvens transformam o céu em chumbo, tonalidade pesada, é bom afirmar com fé e convicção: “Eu creio que verei a bondade do Senhor”. No meio da tempestade, podemos ainda manter a esperança, fortificar o coração e esperar no Senhor.  


Nenhum comentário:

Postar um comentário