O tema da Escola Dominical em Julho foi A Igreja,
Cidade e Eu. Durante este tempo analisamos os fundamentos bíblicos sobre a
cidade, as áreas da cidade que precisam ser objeto de cuidado, os dons como
instrumentos dados por Deus à sua igreja para o serviço, e hoje consideraremos
o grande desafio de ser uma igreja para a cidade.
A Bíblia recomenda que oremos pela nossa cidade. A exortação
de Jeremias ainda hoje possui uma enorme relevância. "Orai pela cidade, porque na sua paz
tereis paz" (Jr 29.7). Uma cidade dominada por um governo justo e
sábio traz benefícios para todos só seus cidadãos. A Bíblia também recomenda
que oremos pelas autoridades. "Antes de tudo, pois, exorto que se use a
pratica de suplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos
os homens, em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de
autoridade, para que vivamos vida tranqüila e mansa, com toda piedade e
respeito" (1 Tm 2.1-2). Orar deve ser um item fundamental na agenda da
igreja, já que ele afirma, "antes de tudo".
Outro aspecto importante é
olhar para a cidade, não tentando descobrir quanto ela pode nos dar, mas quanto
poderemos dar-lhe. Muitas pessoas se aproximam do Executivo como se ele fosse um generoso
doador. Na verdade, como cristãos, deveríamos nos aproximar tentando descobrir
o que podemos dar. Muitos cidadãos e alguns deles cristãos, poluem as ruas,
jogam papéis no chão, depredam bens públicos, desvalorizam o que é feito pelo
governo, oferecem e aceitam subornos, outros tantos exercem mal a cidadania,
cuidam mal de sua cidade. O cristão deveria ter o melhor jardim de sua casa,
cuidar bem do lixo que coloca na porta, ser um guardião do bem público, e não
se aproximar como alguém a quem o Estado precisa lhe dar algo. Esta aproximação
é viciosa e prejudicial para o bem público. Se ocuparmos alguma função, que sejamos
benfeitores. Ao sermos chamados para tal vocação deveremos exercê-la com
integridade.
Rev Samuel Vieira