Uma igreja para a cidade

Uma das frases mais exuberantes da Bíblia encontra-se no livro de Atos, ao relatar o impacto que os discípulos causaram na cidade de Samaria, ao chegarem com a mensagem do Evangelho e o poder de Deus alcançar as pessoas, trazendo libertação de espíritos malignos, cura e graça. Lucas descreve o sentimento da comunidade da seguinte forma:

“...E houve grande alegria naquela cidade” (At 8.8),

Isto me desafia.

A igreja existe para ser transformadora e influenciadora num determinado contexto histórico e cultural. Se ela conseguir ser instrumento para gerar alegria, aliviar o sofrimento, trazer esperança, ela está se tornando um igreja para a cidade.

Este é o desafio que temos diante de nós. Não apenas um ministério introvertido e ensimesmado, mas uma proposta que transcenda nossos muros e grades alcançando outras vidas, para a glória de Deus.

A igreja precisa ter um olhar para fora. Nos seus atos litúrgicos,  glorifica a Deus, recebe a Palavra e é empoderada pelo Espírito Santo, mas o seu lugar de atuação é o mundo. A obra de Deus precisa avançar. Este é o nosso chamado. Existir para o mundo, para glorificar o nosso Salvador.

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Qual é o caminho?

Você tem tendência à desorientação, a andar sem rumo, se perder no caminho? Eu sou campeão na falta de orientação. Gosto muito da promessa de Jesus: “O Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido (Lc 19.10), porque se existe alguém que facilmente se perde sou eu.

Certa vez, morando nos EUA, fui buscar um pastor convidado no aeroporto, e na volta, que era de 35 minutos, gastei cerca de 2 horas, absolutamente perdido no centro de Boston. Naquela época não havia GPS. No domingo à noite, o pastor disse em forma de brincadeira que ficava muito feliz todas as vezes que eu ia buscá-lo, porque sabia que sempre faríamos turismo na cidade.

No Salmo 5, Davi ora estranhamente: “Endireita diante de mim o teu caminho” (Sl 5.8b). Certamente ele não estava afirmando que os caminhos de Deus eram tortos e por isto precisavam ser retificados, e sim que, mesmo sendo retos os caminhos de Deus, ele facilmente se desviava dele. O caminho precisava estar bem sinalizado e pavimentado, para que ele não se enveredasse por rotas tortuosas. Sua miopia espiritual o levavam a se desviar.

Sair do caminho de Deus é andar em trevas, tropeçar na escuridão, viver sem luz, apalpando e tateando sem rumo. Davi sentia que Deus precisava endireitar seus caminhos para que o engano de sua alma e sua tendência ao pecado não prevalecessem na sua cegueira espiritual. Por isto ora desta forma: “Endireita diante de mim o teu caminho” (Sl 5.8b).

A Justiça exalta as nações

Acompanhamos esta semana o desenrolar do governo da Presidente Dilma Rousseff, envolvida em múltiplos escândalos, sofreu o impeachment no dia 12.05.2016 por causa das pedaladas fiscais, que são artifícios contábeis usados para mascarar o déficit das contas públicas. Entretanto, as causas mais profundas de sua queda se deram pelos sucessivos escândalos de seus assessores, envolvendo quantias vultosas.

Não nos iludamos! Se quisermos ir adiante será necessário aprofundar um pouco mais. Muitos que votaram pela queda da presidente, agindo como paladinos da justiça e guardiões da moral, estão igualmente sendo denunciados pelos ilícitos favorecimentos financeiros.

A desonestidade, a injustiça, as propinas e os desmandos trouxeram caos à economia e nas contas públicas. O título deste artigo acima, é um versículo bíblico que está incompleto sem a outra parte. O versículo diz o seguinte: “A justiça exalta as nações, mas o pecado, é o opróbrio dos povos.

O Brasil está perdendo a chance de adquirir o respeito exterior e trazer melhorias aos seus cidadãos, porque a corrupção envergonha e humilha. Quem rouba não faz, porque destrói a moral e institucionaliza a mediocridade e incompetência. Por isto, apenas a justiça pode exaltar uma nação.