Rev. Júlio Andrade Ferreira afirmou
que “A Bíblia é a mãe das heresias”. Isto, dizia ele, era resultado de uma
leitura superficial e tendenciosa, de corações depravados, ou de pessoas mal
intencionadas, que liam a Bíblia, não para serem orientadas por ela, mas para
descobrirem nuances que justificassem seus pontos de vista.
Por exemplo, a frase acima “Não
há Deus”, está na Bíblia. Mas ela deve ser lida em todo o seu contexto. O que
diz todo o texto?
O Sl 14.1 afirma: “Diz o insensato no seu coração: Não há Deus.
Corrompem-se e praticam abominação; já não há quem faça o bem”. Veja o que
a frase toda está dizendo. O homem tolo afirma em seu coração a inexistência de
Deus. E por que o faz? Para justificar seus comportamentos e atitudes
pecaminosos e depravados.
Certo filósofo chegou a afirmar:
“Se Deus não existe, tudo é permitido!” E isto é verdade. Paulo afirma na Carta
aos Romanos que os homens, “tendo
conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças;
antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o
coração insensato” (Rm 1.21). Qual foi o resultado desta forma de pensar e
deste tipo de raciocínio?
“E por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os
entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas
inconvenientes” (Rm 1.28). Sabe qual foi a reação de Deus a esta
indisposição humana da raça humana? Aparentemente nenhuma. O juízo de Deus foi
deixar que os homens seguissem seus próprios impulsos pecaminosos e sua mente
reprovável. O homem, sem a direção e a graça de Deus está perdido. O homem
entregue a si mesmo cairá no mal. Sem a direção do Eterno, entramos num
processo irreversível de auto destruição.
Não sem razão, uma das orações dos
cristãos da Idade Média era sempre: “Senhor, livra-me de mim mesmo!”
Rev. Samuel Vieira
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