Certa vez, num reino
muito distante, havia dois amigos inseparáveis. Um era o rei e o outro era o
seu conselheiro. Certa ocasião, na temporada anual de caça, os dois saíram para
caçar e durante o caminho, o amigo do rei vinha falando da bondade de Deus, e cada
vez que contemplavam a natureza e a beleza da criação de Deus ele repetia: DEUS
É BOM!
Ao avistarem a presa,
prepararam a arma, mas quando o rei atirou, o tiro literalmente "saiu pela
culatra", acertando em cheio o seu dedo mindinho da mão direita.
O rei ficou indignado
e virando-se para o amigo o questionou se mesmo depois do que tinha acontecido,
ele ainda achava que DEUS ERA BOM?? Mediante a resposta positiva de seu amigo,
o rei mandou prendê-lo até ele se convencer que Deus não era tão bom assim,
pois não o impediu de perder seu precioso dedo.
Um ano se passou, e
por ocasião da temporada de caça, a comitiva real decidiu ir a terras mais
longínquas, pois a caça já estava escassa naquela região. Foram parar então em
uma terra dominada por canibais, onde foram todos capturados, inclusive o rei.
Quando chegou a hora
do jantar, o cozinheiro dos canibais verificou que um dos prisioneiros não
tinha um dos dedos, e como era costume, eles não comiam ninguém mutilado, pois
além da carne ser considerada dura e de paladar ruim, diziam ainda que era
amaldiçoado pelos deuses. Assim, de toda a comitiva, somente o rei voltou com
vida para o seu reino.
Ao chegar, mandou
libertar seu amigo. Agora, com a firme certeza – e prova – de como Deus
realmente é bom, e do modo maravilhoso com que preservou sua vida. Sendo assim,
o rei pediu perdão para o seu amigo e ouviu a seguinte declaração:
- É claro que o perdôo
alteza. Deus realmente é muito bom, pois se eu não tivesse ficado preso no
calabouço, com certeza teria ido com a comitiva e provavelmente a esta hora eu
já teria morrido!
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