Não é raro nos depararmos com situações nas quais não
sabemos se devemos continuar debatendo, lutando e buscando saídas, que nem
sequer sabemos se existem; ou se devemos parar, acalmar o coração, aguardando a
providencia e a intervenção de Deus, buscar sua graça para sossegar o inquieto
coração quando a realidade parece tão dura.
Devemos lutar ou nos render?
O problema é que lutar contra ondas bravias ou areia
movediça, e situações sem respostas, torna tudo mais difícil. É dispêndio tolo
de energia e cada movimento nos complica ainda mais. Os discípulos lutaram para
sobreviver às grandes ondas, mas sua luta foi infrutífera: o mar se acalmou
apenas quando o Mestre ordenou: “Sossegai!”
Por outro lado, não lutar parece desistência, preguiça ou
indolência. Por esta razão, muitas vezes entendemos que precisamos continuar em
movimento. Tentamos resolver na base da habilidade, inteligência,
pró-atividade, e em alguns casos, até mesmo com esperteza, correndo grave risco
de perder a integridade.
Este dilema realmente é complexo.
A regra é, Lute quando a vida desafia a nossa tenacidade e
coragem; e Descanse, quando é preciso exercitar a fé e descansar no Senhor e na
resposta que ele trará.
Nas duas ambíguas situações, precisamos de sabedoria que vem
através da oração: “Senhor, dá-me coragem para lutar quando preciso lutar;
paciência para descansar quando preciso descansar e sabedoria para distinguir
entre uma e outra situação”.