quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

É Carnaval...

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O carnaval brasileiro é uma festa marcada pelos excessos, com aumento da promiscuidade, violência e consumo de bebidas. As máscaras e fantasias escondem e disfarçam este lado sombrio da alma e a vergonha da própria libertinagem. Trata-se da maior festa popular do mundo, porém os resultados são sempre amargos. Não é sem razão que tudo acaba na quarta feira... de cinzas... porque a borra e as cinzas são as consequências mais visíveis desta festa destinada à carne, como o próprio nome indica.

Cinzas são sinal de arrependimento no Antigo Testamento. No Brasil, a ideia é diferente. Aponta mais para a ressaca do excesso de embriaguez e da sensualidade desenfreada. Não se trata de arrependimento, porque arrependimento implica em ruptura e mudança de vida. Cinzas apontam para o vazio da alma humana, que precisa retornar às suas atividades, trazendo agora as marcas da ironia e dos abusos contra si mesmos, contra a família e contra Deus.

O carnaval brasileiro atrai turistas, agita a mídia, leva multidões atrás dos trios elétricos, mas não gera resultados permanentes para o coração. A alegria promovida é sempre superficial e vazia demais e se escoa facilmente para as dores e tragédias. Os médicos de pronto socorro tem horror aos plantões desta data popular. A alegria facilmente se transforma em dor, a carnalidade termina em cinzas.


A indagação bíblica parece mais contemporânea que nunca: “Naquele tempo, que resultado colhestes? Apenas as coisas das quais agora vos envergonhais”.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Quando Deus não quis perdoar...

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Sempre ensinamos que Deus é perdoador, gracioso, benigno e misericordioso, e na verdade, estes atributos de Deus são sempre evidenciados e proclamados nas Escrituras. Textos como “grande é a sua fidelidade”; “As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos”; “Grande é a sua fidelidade”; “quanto dista o oriente do ocidente assim afasta de nós as nossas transgressões”; “Ele é fiel para nos perdoar os pecados e nos perdoar de toda injustiça”, são repetidos na Bíblia e declarados constantemente nos sermões e textos que lemos, mas você já leu alguma coisa como esta: “O Senhor não o quis perdoar?”.

Pois bem, esta afirmação encontra-se na Bíblia. É uma condição extrema e muito rara, por isto só aparece uma vez em toda Bíblia, mas aconteceu com o rei Jeoaquim, e ali as razões são descritas: “Com efeito, isto aconteceu a Judá por mandado do Senhor, que o removeu da sua presença (...) por causa do sangue inocente que ele derramou, com o qual encheu a cidade de Jerusalém; por isso o Senhor não o quis perdoar” (2 Rs 24.4).

Parece que há uma condição extrema do mal, que incorre no julgamento divino imediato e por causa da sua santidade e justiça, o julgamento de Deus precisa se manifestar. Em Gênesis vemos a estranha afirmação sobre um povo da região de Canaã cujo pecado estava chegando ao limite e seria julgado: “...não se encheu ainda a medida da iniquidade dos amorreus...” (Gn 15.16). Esta afirmação nos induz a pensar que “há um limite para o mal”, e que quando ele ultrapassa um determinado nível, certamente o julgamento virá.


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Portanto, no dia de hoje, é melhor considerar e refletir sobre as promessas de Deus: “Buscai o Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto” e ainda: “Hoje, se ouvirdes sua voz, não endureçais o vosso coração... Este é o tempo sobremodo oportuno, este é o dia da salvação”. Hoje é ainda é tempo da graça – ainda há tempo para o pecador se arrepender e retornar ao Senhor. Portanto, “volte-se para o Senhor, que é rico em perdoar...”